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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

SUPOSIÇÕES
Oh! Quão grande é a vida. Fico a me indagar: de onde viemos, para onde vamos? Parafraseando Emília de Monteiro Lobato, o que vem depois são apenas suposições. Neste mundo cá estamos, procurando, procurando uma resposta para tudo isso.
Quando nascemos, temos o aconchego e o carinho de nossos pais, ou pelo menos acredito que boa parte da humanidade tenha. Crescemos, aprendemos coisas boas, ruins como ser: egoístas, amáveis, gentis, invejosos, ar de superioridade em relação aos demais, vaidosos, consumistas, esfomeados, educados, violentos, cristãos, enfim, não caberiam nessas mal traçadas linhas tudo o que somos.
Nosso habitat é diversificado, povos miscigenados, desiguais culturalmente, racialmente, fisicamente, moralmente enfim, estamos mergulhados profundamente nas desigualdades sociais. As doenças deste mundo muito me entristecem,(como dizia Mafalda: “o mundo está doente”. Ah! Como eu e milhões de pessoas gostaríamos que tudo isso fosse diferente, coisas da vida... Só Freud explica, será? Suponho que sim.  Mas voltando a vida, como é bom acordar saudável, admirar o sol, a lua cheia que contempla a beleza da noite, a chuva caindo em cima do telhado fazendo barulho, o aconchego do lar, há o aconchego do lar, nem se fala...
O beijo do amado, o abraço carinhoso do filho dizendo: mamãe eu te amo sabia? Isso é mágico, único, verdadeiro e que nos enaltece de qualquer melancolia. Nessa jornada, conquistamos amigos, contabilizamos inimigos, corremos o tempo todo atrás de um espaço profissional, corremos contra o tempo, fazemos o nosso tempo. Entramos no campo da disputa, oh! Árdua disputa vence os guerreiros ficam-se os otimistas, ainda bem que conseguimos essa proeza manter-se otimistas. Suponhamos que essa guerra seja precisa, não sabemos apenas suposições.
Muitos diante de algumas tragédias dizem: “chegou à hora dele”, “Deus sabe o que faz”, “ele estava na hora e lugar errado” será? A resposta é incógnita. Só temos a certeza de que breve partiremos para um lugar que não sabemos desconhecido aos nossos olhos, talvez seja melhor do esse que estamos vivendo hoje.  E o ciclo da vida continua na incerteza e nas meras suposições. Como já diz Roberto Carlos: é preciso saber viver.

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